quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Por filhos da puta de respeito!
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Adolescência Materna
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Você não merece, Clarice.
domingo, 16 de outubro de 2011
Guardados
domingo, 9 de outubro de 2011
Comédia - depois - Romântica
domingo, 11 de setembro de 2011
3 minutos
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Era feliz e eu sabia
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Do trabalho pra casa, da casa pro trabalho
Desculpa amor, pode me chamar de sem coração, mas eu não vou facilitar pro seu lado só porque a noite foi ótima. Nem muito menos porque nós somos amigas de infância. Sejamos profissionais. É foda, eu sei. Mas a gente pode pelo menos se esforçar? Depois a gente sai pra tomar uma cerveja.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Ah, o mau humor matinal...
E aí o Duda acordou, eu já tava pra lá da segunda hora envolvido com – perdão pela ironia/coincidência – a “duração da jornada de trabalho”, quando pedi pra ele falar bom dia.
- Papai, vou tomar o meu gagau (mamadeira em famíliadalaurês), depois eu falo bom dia, não conversa comigo…
E aí eu fiquei pensando nessas pessoas que propagam possuir um mau humor insuportável pela manhã, e de vez em quando dizem “só conversem comigo depois das 10 da manhã”. Ok, beleza, só acho que isso aí não é muito verdade. Ou melhor, funciona só com subalternos ou pessoas na mesma horizontalidade que você, corporativamente falando. Sim, pois se o seu chefe te chamar na sala dele às 8 em ponto, você vai estampar o maior dos sorrisos e emanar simpatia por todos os poros. Sim, tática da sobrevivência, compreendo, eu também faria o mesmo. Mas isso aí desmascara o tal do mau humor matinal, que acaba sendo apenas uma justificativa pra ser escroto.
Sim, é tudo o que a gente quer. Conversar só com quem a gente tá a fim, olhar pra cara só de quem vale a pena e assim por diante. E aí, alguém inventou que esse negózdi mau humor de manhã é quase uma atenuante. É que essas pessoas normalmente são mal humoradas o dia inteiro, mas de manhã parecem ter uma justificativa legal pra exercer a escrotidão.
Por outro lado, sei que vai parecer incoerente mas tudo bem, se existe aquele ser execrável que distribui coices desde o primeiro minuto do dia, qual é a sua necessidade de ir lá exigir dele um “bom dia” de animador de buffet infantil? Pensou nisso?
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Autor desconhecido
By the way, eis o texto. Antigo inclusive, mas oportuno como sempre. Afinal, é da Tati!
Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem
esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar
o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:
"Que que cê acha amor?".
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar
(...)
Experimente ser amado... (Tati Bernardi)"
terça-feira, 5 de julho de 2011
Só para registrar.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
O melhor dos dois mundos
Na Terra do Nunca as coisas são legais e fazem muito bem pro ego, na Terra do Nunca todo mundo é bonito e simpático. E se ama. E fala a verdade. E quer seu bem. A Terra do Nunca sempre é um lugar muito tentador. E emocionante. Afinal, lá você será sempre jovem! Não poderia ter coisa melhor. E de fato é verdade, a Terra do Nunca é sempre um puta lugar legal. Eu já estive por lá, e frequentemente eu volto.
Acontece que o triste é que as vezes as pessoas caem lá e perdem completamente a identidade. Se tornam meros “Nunquistas”, que só falam assuntos nunquistas e tem preocupações nunquistas, como qual a maneira de conquistar mais “barras de ego” (um dos primeiros posts desse blog foi sobre isso, lembram?) ou coisas assim. Aí você se torna um Nunquista legítimo e abandona toda sua “realidade” em prol de não crescer nunca.
Sabe o que acontece? Um dia o Peter Pan enjoa de você e te bota pra fora da Terra. E aí? Aí você perdeu a identidade, a ocupação, todos os amigos, a família, não tem mais assunto pra conversar e descobre que precisa envelhecer, mas ficou tão por fora de tudo isso o tempo todo, que não sabe como. Eis o castigo, ficar no “limbo” do Nunca!
Por isso, é preciso muito controle e sabedoria. É preciso saber transitar nos dois mundos! Pois o Mundo Real não tem tanto glamour e talvez não tanta diversão, mas é REAL. É de carne e osso. Existe. As pessoas envelhecem e mudam de verdade, e acreditem: isso é bom! As pessoas nem sempre são tão legais assim e isso também é bom! Porque é verdadeiro!
O segredo é conseguir ir e voltar dos dois mundos, se manter jovem de espírito e envelhecer de corpo, ao mesmo tempo. Se divertir, ser bonito e glamuroso, mas também ser de verdade e ter defeito. A Terra do Nunca e o Mundo Real quando visitados na freqüência correta, proporcionam pra gente o melhor dos dois mundos!
quarta-feira, 22 de junho de 2011
O Chorinho do Patrão
terça-feira, 7 de junho de 2011
E agora, José?!
terça-feira, 17 de maio de 2011
Pra não dizer que eu nunca te dei nada...
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Ah, o descontrole...
domingo, 1 de maio de 2011
Vou te contar, viu...
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Novos Artigos do Código de Trânsito - By Randas
1- Dirigir procurando endereço: Multa de 100 reais, 18 pontos na carta, e autorizada a colisão traseira, obrigando o infrator a indenizar o colidente-educador, que poderá optar por utilizar ou não o direito de dar 6 tapas na cara dele.
2- Parar para perguntar endereço: Multa de 200 reais e 25 pontos na carta.
Obs: Sério, em tempos de Google Maps, isso é inadmissível! E aí vem toda aquela conversinha de mulher, que os homens detestam parar pra perguntar, como se elas adorassem! O que elas querem é que A GENTE pare pra perguntar, não elas. Eu detesto! Não paro. Quando sou eu que saio de casa, tenho todo o caminho e rotas alternativas, até porque, todo mundo que aparece na hora em que você precisa perguntar um caminho parece idiota. Também não dou informação. Posso estar na esquina de onde a pessoa quer ir, mas digo que não sei. Cada um que corra atrás da sua melhora, Jão!
3- Colar adesivo da "Família Feliz" no carro: Multa de 500 reais, perda definitiva e irreveogável da carta, autorizada a colisão traseira obrigando o infrator a indenizar o colidente-educador, a quem será imediatamente subrogado o direito de aplicar quaisquer castigos físicos e psicológicos que entender cabíveis ao infrator. Caso necessário, o Governo Federal arcará com as despesas de tratamento para reconstituição do cerebelo, inserção de neurônios e aprimoramento das relações entre axiônio e dendrito.
4- Mulher tentando fazer baliza com carro tipo Eco Sport e Tucson ou similares:Autorizada a surra coletiva por todos os prejudicados no momento da infração, aplicada no marido que deu o instrumento da infração à esposa, corretivo edcucacional que deverá durar exatamente o tempo em que o trânsito ficou prejudicado pela imperícia da infratora.
Mulher é Chata
Resort na Bahia ou Cancun? Resort na Bahia, de prima! Sem nem conhecer Cancun.
É que eu sei que em Cancun tem sort of "vida noturna" e isso significa ter que por roupinha melhor e esperar mulher fazer maquiagem. Sim, sei que em algumas situações o lance da maquiagem é inevitável, só estou exercendo o meu quase irrelevante e ineficaz direito de escolha de local das férias, optando por um lugar em que não tem a opção"vamos num lugar em que você vai ter que botar uma roupinha melhor e eu vou fazer uma maquiagem".
É que eu tenho um certo problema com horário. No caso, costumo cumpri-los. E se você fala pra mim que algo vai demorar 5 minutos, pode ter certeza que no momento em que o ponteiro dos segundos rodar uma vez além das 300, eu já estarei alucinando. Eu odeio a sensação de ser enganado. Portanto, se demorar 15, 30 ou 50 minutos, me avise! Porque aí, eu sei o que dá pra fazer enquanto te espero. Se algo demorar 15 minutos e você disser que só vai levar 5, serão 10 minutos de azucrinação num nível randallesco, que ninguém é obrigado a suportar, a não ser quem diz que algo que demora 15 minutos só vai levar 5...
Sim, o problema de convivência com uma mulher é grande. Ao menos, no meu caso. Conheço gente que leva numa boa, conheço gente que nem percebe e conheço gente que vibra na mesma frequência - e normalmente, é aquele casal com quem você combina um horário e eles chegam uma hora e quarenta depois... mas são felizes e isso é o que importa! Sério, sem ironia, eu reconheço que seria infinitamente mais feliz se conseguisse simplesmente parar de levar a sério essas coisas e não pensar, quando me atraso, que estou sacaneando a outra pessoa, que poderia estar fazendo qualquer coisa mais interessante do que ME esperar.
Enfim, tenho 3 exemplos pra deixar claro o que é, realmente, uma mulher chata:
1- Precedente Bjorn Borg: Uma vez, eu li que o Borg iria leiloar os seus troféus, na hora pensei: "Casou com uma mulher chata". Sim, pois o que leva alguém a leiloar seus troféus, símbolos máximos da glória? Grana, sim, mas o cara não é o Garrincha, ele é SUECO, porra! Deve ter se prevenido. Por isso, penso numa cafoninha mais nova que chega na casa dele em Mônaco e diz, depois de casada, que é pra ele se livrar daquelas tralhas, como se fossem soldadinhos de chumbo.
2- Precedente Suporte de Cerveja: Vocês lembram daqueles suportes de cerveja em que você carregava por uma alça e cabiam 4 garrafas? Acho que na verdade, a parada era da Coca Cola, mas servia pra cerveja. Lembro que a gente estava na padaria em frente de casa e entrou um sujeito com um desses e três cascos de cerveja. Meu pai olhou e cravou: "Coitado, é casado com mulher chata..." Não alcancei o silogismo da parada, mas depois ele me explicou: "O trem serve pra 4 cervejas, ele vai comprar 3? Ninguém toma 3 cervejas num domingo! Deve ser casado com uma mulher daquelas que dão alvará, HOJE VOCÊ PODE TOMAR 3 CERVEJAS!" - Meu pai foi muito eficaz na análise, que faz todo o sentido. Mas a sua solidariedade indignada explica muito sobre os seus casamentos nunca terem durado mais que dois anos.
3- Precedente Dança de Salão: No caso, estou me referindo a pessoas com menos de 50 anos. Sempre me deprimo quando passo em frente a uma sala de ginástica utilizada para Dança de Salão e vejo um cara lá mais ou menos da minha idade... coitado! Esse aí, além de ser casado com mulher chata, ainda por cima foi pego aprontando alguma. Pois eu só aceito que um sujeito vá fazer aula de dança de salão se foi pego num flagra inegável, daqueles com batom na cueca e quejandos. Aí, arrependido, aceita tudo: terapia de casal, parar de fumar/beber/comer, tocar fogo na camisa 7 do título de 93, ir a show do Ney Matogrosso com a sogra (baseado em fato real) e se matricular em aula de dança de salão.
terça-feira, 12 de abril de 2011
O Quase
"O acelerado processo de carnedevacalização da sociedade mundial, também conhecido como globalização do zé-maneísmo, fez com que, em vez de famosos por 15 minutos, conforme o previsto, muitos chegassem ao novo milênio vulgares e deslumbrados por várias horas, provocando o surgimento de um novo personagem no cenário social: O Quase."
Aí ele descreve mais ou menos que o Quase é quase-culto, quase-inteligente, quase-famoso, quase-rico e às vezes quase isso tudo simultaneamente, dando vários exemplos de como identificar um "Quase" como "O Quase assistiu Beleza Americana e Matrix, mas perdeu O Jantar, do Ettore Scola. O Quase brasileiro usa expressões em inglês, enquanto o Quase americano usa em francês. O Quase leu Alain de Botton, mas não leu Machado de Assis. O Quase desfila em escola de samba, mas não frequenta ensaios nem sabe a letra do samba, e aquelas notas 9,5 são culpa de um grupo de Quases reunidos numa mesma ala. O Quase admira o Bill Gates, mas não liga pro Steve Jobs."
Eu tenho outras formas de enxergar o Quase:
O Quase vai no show do U2 e nem sabe quem é Franz Ferdinand. O Quase sai do show do U2 direto pegar seu abadá do Chiclete de Asa pro carnaval de Salvador.O Quase ainda chama o Bono de Bono Vox.
O Quase quase não vai ao cinema, mas sempre assiste ao filme que ganhou o Oscar. O Quase é espectador assíduo de novelas, especialmente as da Glória Perez. O Quase gosta tanto de novela que quando sai um filme com cara de novela, com diretor de novela, e atores de novela, vai ao cinema assistir. O Quase acha que "2 Filhos de Francisco" representa a retomada do cinema nacional. O Quase não assiste filmes que não são falados em inglês. O Quase prefere ver filme dublado.
O Quase votou contrariado no Lula. O Quase se sente traído pelo Lula. O Quase votou pelo Direito Constitucional de portar armas.
O Quase vai ver O Fantasma da Ópera, mesmo tendo assistido em Nova York, mas não assiste a uma única peça que não tenha atores de novela. O Quase não sabe o que acontece na Praça Roosevelt, nunca colocou os pés lá. Mas o Quase vive dizendo que adora teatro!
O Quase não gosta muito de futebol, mas vê jogos da Seleção na Copa. O Quase discute futebol em época de copa. O Quase, obivamente, torce pro São Paulo, o time mais Quase do mundo! O Quase nunca teve um Kichute.
O Quase não lê, mas compra os livros do Paulo Coelho e aguarda ansiosamente a estréia do Código da Vinci (o filme) pra poder dizer que leu o livro. O Quase acredita em Auto Ajuda, Gnomos, Feng Shui, Pirâmides, e qualquer bobagem transcedental fundada na crença de que ninguém jamais perdeu dinheiro ao subestimar a inteligência do povo. O Quase é esotérico. O Quase pergunta seu signo.
O Quase preza estar de bem com todo mundo.
O Quase acha que a única música boa do Los Hermanos é Anna Julia. O Quase gosta de Jota Quest, o Quase metido a quero-ser-doidão-mas-minha-mão-não-deixa gosta de Charlie Brown Jr. O Quase politicamente correto, meio USP e engajadinho contra injustiças sociais, ouve Rappa. O Quase gosta da Maria Rita, mas nunca ouviu a Elis cantando Corsário ou Nas Asas da Pan Air. O Quase é eclético, adora dizer que ouve de tudo.
O Quase tem um único disco dos Beatles em casa: uma coletânea!
Cuidado, tem sempre um Quase perto de você.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Robertocarlosidades!
sexta-feira, 25 de março de 2011
Chega de saudade, a realidade é que sem ela...
Eu gosto e pronto! São tantos, e toda hora tem um indo embora, um mudando... Em geral, pra melhor. Ou é você que muda, que precisa sair e deixar a pessoa lá.
E quando é pro bem, a gente fica feliz, fica orgulhosa, sei lá, fica bem de ver o outro! Mas ele vai pra outro lado e você não tem tempo - nem espaço - de falar nada! Até porque... como chegar "se declarando" e contando toda a diferença que a pessoa fez pra você, se vocês se tratam meramente com um "Oi!"... é no mínimo estranho!
E são tantas as pessoas que não fazem a menor idéia de como "tudo" muda por causa delas, sem que elas nem façam nada... Chegam, passam, mudam tudo e vão embora sem imaginar! E sem saber como a gente fica agradecido. Eu queria esse "tempo" de conseguir falar "Obrigado" por aquela aula naquele dia, por aquela música daquela vez, por aquele comentário engraçado, por aquela visita no blog, por qualquer coisinha que ela tenha feito, que fez toda a diferença. E ter tempo de dizer que a sensação de alguém passar, marcar e muito provavelmente nunca mais ser vista é das coisas mais estranhas... mas ainda assim torço pelo sucesso! Odeio essa coisa de "ir embora", das pessoas mais próximas, até as mais coadjuvantes... C'est la vie... Boa sorte!!!
terça-feira, 15 de março de 2011
O Oligofrênico de Niterói
sexta-feira, 11 de março de 2011
A nossa interminável idiotice!
quarta-feira, 2 de março de 2011
5 Razões Pelas Quais... eu odeio o carnaval!
1- A Globeleza. Eu odeio a Globeleza, com aquela dancinha, os braços rodando e o sorriso no rosto... aliás, esse meu bode de SORRISO NO ROSTO deve vir dos professores de aeróbica dos Anos 80, mas é ela aparecer na televisão e me bate uma depressão, uma vontade de entrar pro IRA e explodir coisas, ou virar a Glória Perez e escrever novelas (o que eu acho mais nocivo pra humanidade do que muitos genocidas)... e nem é o caso de desejar a morte dela ou comemorar se ela morrer, como no caso do Rogério Ceni, a Ivete Sangalo, SandyeJúnior, dentre tantos, pois ela não é uma pessoa, é uma entidade, praticamente um monumento à nossa cretinice e mediocridade! A Globeleza aparece todo ano para nos lembrar o quão burros e babacas nós somos, todos nós, os que gostam o carnaval e também os que toleram, pois não fazer nada pra acabar com essa desgraça é uma forma de permitir que ela continue acontecendo.
2- As Músicas. Será que eu preciso esclarecer que não estou me referindo às músicas do Lamartine Babo, as marcinhas, o "se você fosse sincera ooooo aurora"? Ou mesmo os samba enredos BONS do Rio, aqueles do xinxim e acarajé ou o explode coração do Salgueiro, a minha alegria atravessou o mar e ancorou na passarela, tudo isso é muito legal! E meu Deus, sei que sem o carnaval, nós não teríamos a obra magistral que é "Foi Um Rio Que Passou Em Minha Vida", mas for christ sake, todo mundo sabe do que eu tou falando, né? A gente tá falando das, na falta de denominação melhor, MÚSICAS BAIANAS. Sim... e a gente que achava Daniela Mercury um semi-lixo, teve que aturar Ivete Sangalo e Cláudia Leitte pra fechar o caixão! E a coisa piora, de Caralho de Asa de Águia pra Chiclete com Bosta e por aí vai, até chegar em Rebolation e Tchubirabirom, se eu tivesse uma empresa, demitiria quem passa carnaval em Salvador ou participa de algo que tem envolvimento com essas coisas!
3- A Baianização equivocada de tudo. Então, o termo "baianização" aqui não tem nada a ver com a maneira como os paulistanos médios eleitores do Maluf que acham o Kassab massa a utilizam. Aqui, é uma tentativa de mostrar que quando o Caetano fala "a Bahia tem um jeito", ele não tá falando de abadá e pipoca. Porque, graças ao carnaval da Bahia, fica parecendo que é a única coisa que presta na Bahia, coisa equivocada de gente preguiçosa que nunca ouviu João Gilberto ou leu Jorge Amado. Tem gente que não curte Jorge Amado, principalmente quem nunca leu. Eu acho que "Capitães de Areia", "Quincas Berro D'água" e "Velhos Marinheiros" são obras primas da literatura mundial e pronto, minha caixa de e-mails mental rejeitará automaticamente as opiniões contrárias. Sem falar na culinária baiana, disparado a melhor do Brasil. E as praias. Mas experimente, fale Bahia para as pessoas ao seu redor e mais de 50% vai pensar em "tirupéduchão e balança as mãozinhas"...
4- Bailes de carnaval em clube high-society. Eu já falei que no dia em que me tornar Caudilho Supremo e Soberano da Humanidade por la gracia de diós, minha primeira medida será acabar com os bailes do havaí em cidades do interior. E a origem desses bailes patéticos é o baile de carnaval em clube metido a reduto da high-society. Nada é mais deprê. A própria existência desses eventos é deprê, pois membro da high que vai nesses bailes de carnaval é porque tá mal das pernas, bateu uma quebradeira e não conseguiu viajar. E aí, os filhos pentelham, a mulher enche o saco, e o cara vai pro Ipanema/Country/Clube de Campo dar uma satisfação à sociedade. E é uma bosta! As músicas ruins, o babaca que vai fantasiado de Batman, os bloquinhos com camisetas e frases ridículas, o cunhado que arruma briga com o pessoal do Jiu Jitsu, o pessoal do jiu jitsu dando em cima da sua mulher e ela insinuando que você deveria "tomar providências"... sem falar no clássico rito de passagem do pai dar lança-perfume pro filhão de 16 anos, mas sempre advirto que isso não significa que ele vai levar numa boa quando achar uma ponta de baseado na mochila do mesmo filhão.
5- Carnaval BOM em cidade do interior. Olha, acho que ISSO é o que mais me irrita! Disparadamente! Porque alguém, em algum momento, sem o menor critério, decidiu que uma cidade do interior completamente desinteressante TEM UM CARNAVAL DO CARALHO! Seja Porangatu, Jaraguá, Diamantina, Puta Que Pariu do Passa Quatro ou Casa do Caralho d'Oeste, tem sempre um mito de que nesses lugares o carnaval é BOM DEMAIS! Por que? Tem mulher demais, dizem... ou então, a mulherada dá, meu Deus, já dizia o meu bróder-guru-xamã Benal: quer comer essa mulher? Dá cachaça pra ela, deixa ela bêbada! Sim, isso diz bastante sobre os nossos méritos e competências, mas é a mais pura verdade! Portanto, coloca uma mulherada junta, ouvindo música ruim numa cidade sem absolutamente NADA pra fazer, bebendo enlouquecidamente, o que elas vão fazer a não ser DAR? Porque também tem o lance de não poder voltar pra cidade de origem sem trepar, sem beber até o estado comatoso, sem dar um vexame, isso é o ESPÍRITO DE CARNAVAL? Beleza, vai aí que, como dizia Paulo Francis, mando o Detefon no meu lugar!
5.1 Bonus Track: Descobri recentemente que Votuporanga foi alçada pelas autoridades competentes a Cidade Completamente Desinteressante Onde o Carnaval É Bom. E isso meio que explica tudo... sim, tenho raízes Votuporanguenses, apesar de ter nascido em Rio Preto e na verdade, acho que ISSO explica muito sobre Votuporanga: minha vó morava lá, mas aparentemente nem pra fazer um parto servia e a pessoa precisava andar 80 Km pra dar a luz em Rio Preto. Foi lá que, com uns 6 anos, vi A CENA. Minha mãe com um micro-micro-micro vestido verde encarnando uma Sininho, em cima de uma Rural-Willys à guisa de carro alegórico, uma garrafa de Johnny Walker Red Label na mão e todo mundo à minha volta gritando GOS-TO-SA, GOS-TO-SA... Não, carnaval pra mim não rola!sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
5 Razões Pelas Quais... valeu a pena trabalhar na BS!
1- Ser professor. Talvez nem todo mundo saiba, mas eu sempre quis ser professor. Quem leu Além das Portas, talvez desconfie, mas indo além, eu queria ser professor de Educação Física. Minha mãe é, dá aula até hoje na universidade e eu fui criado lá, até ginástica esquizofrênica eu fiz (sei que o nome é outro, mas termina em "ênica", e pra quem chamou afundo com potência de afundo com substância, tá liberado) lá no início dos Anos 80, mas fui convencido a desistir. Da Educação Física, não de dar aulas. Só que não rolou. Até que um dia em 2006, há 5 na BS, o Tadeu, que é um dos integrantes do zeitgeist original da empresa, me liga falando que estava montando tipo uma escola de formação de gestores e coordenadores de academia e queria um módulo jurídico, sugerindo que eu fosse esse cara. E sem ele saber (apesar de que eu acho que já falei), acabou realizando um sonho que dura até hoje: duas vezes por ano - mais ou menos - sou "professor" pra um pessoal, e assim como o jantar semestral da cornetagem que rola com o corpo docente dessa escola, é uma das coisas que eu mais gosto de fazer.
2- Convivência com o Paulo. As pessoas tem vícios, dos mais variados tipos e eu tenho vários. Um deles é em inteligência. Não consigo não me aproximar e tentar forçar uma "amizade" com gente inteligente. É claro que INTELIGÊNCIA tem vários significados e enfoques, mas todos eles me encantam, desde inteligência específica até um certo tipo de inteligência meio "evil" - tá, sei que não devia, papai do céu castiga, mas eu gosto. E na BS, convivi no ambiente mais inteligente possível. Eu acredito que inteligência seja algo contagioso e até meio magnético. De todos os "outliers" com quem convivi lá, se destaca o Paulo. Fui, durante muito tempo e na maioria das vezes pelas costas, acusado de ser puxa saco ou subserviente em excesso, a Laura mesmo diz que eu não consigo simplesmente GOSTAR ou SER AMIGO, eu tenho que me comportar como FÃ. E era assim. Certo, errado? Caguei. O Paulo talvez seja a pessoa mais inteligente com quem eu convivi e aprendi muita coisa com ele, mas muita mesmo! É que eu acho que faz parte da construção do indivíduo e da edificação do caráter, que caguem na sua cabeça. Sei que os adeptos do Piaget, Montessori e neohippies construtivistas vão achar um absurdo, mas levar cagada na cabeça é fundamental! Claro que você precisa dosar até quando vale a pena usar o shampoo fecal, mas eu prefiro assim. Encurta o caminho e toda vez que eu vejo alguém com um discurso muito bonito pra cima de moi, o imagino escondendo um tubão de KY e as mais malignas e perversas intenções que envolvem a participação involuntária do meu cu. Uma vez, ele disse que eu jamais seria líder de porra nenhuma e que foi um erro me mandar para o LAV, mas como eram 9 e ele gosta de números redondos, me mandou. Na época, fiquei veadinhamente magoado, mas depois, reconheci que deveria agradecê-lo. Porque ele tava certo, primeiro. E segundo, porque existe um milhão de possibilidades que não envolva ser LÍDER ou algo que na maioria das vezes tem a ver com essa filosofia de funcionário do mês do Mc Donalds e retrato na parede. Devo muita coisa e gratidão ao Paulo especificamente, e costumava dizer a ele que considerava um dos meus patrimônios intangíveis o fato dele, uma pessoa desconfiada por natureza, assinar sem ler os papeis que eu levava pra ele.
3- A Rachel. Eu e a Rac éramos primos distantes que, quando se encontravam, dava merda (no bom sentido). Me lembro como se fosse hoje quando vim ver o show do U2 em São Paulo e ela já me viu e foi falando: "Meu, nós vamos sair logo mais com uma amiga minha, falei mó bem de você, mostrei foto, tá no esquema" - claro, época em que eu era magrão e nadava abaixo de 47, mais fácil armar esses esquemas. Mas a gente sempre se curtiu demais, sempre deu muito certo, sempre foi muito parecido em muitas coisas (boas e ruins), e de repente, estávamos ali, trabalhando juntos, nos vendo todos os dias, compartilhando um monte de coisas, inventando apelidos engraçados pros desafetos e, principalmente, se ajudando. Eu fui uma pessoa muito "ajudada", acho que o espírito de solidariedade das pessoas aflorava em virtude dos pais pouco convencionais que eu tive, e tenho muito o que agradecer eternamente a um monte de gente. À Rac, tenho muito, pra sempre, e não vai ser aqui que vou fazer, mas ela foi uma das coisas essenciais na minha passagem pela BS e que vou levar pra sempre.
3.1 - Ela, o Paulo, o Preto, o Fernando, Rafa, Edu, Christian, Magoo, Alê Barros, Dutrinha, Crocco, Marcelino, Rogério, Sandrinho, Berg, Ivani, Paty & Tati, Capi, Cebola, Robin e Sandrão. Essas pessoas foram essenciais na minha vida enquanto ela esteve diretamente ligada à BS. Cada uma dessas pessoas me ensinou algo diferente e como diz o Nick Hornby, entraram na lista de pessoas que mudaram definitivamente a minha vida pra melhor.
4- O time de Sorocaba. Isso foi a coisa que eu mais gostei de fazer nos meus 10 anos de BS: "liderar" o Time de Sorocaba. E eu tenho pra mim que foi uma coisa tão bacana e tão bem feita, que o Paulo pudesse estar só um pouquinho errado no que ele disse, mas não vem a caso. Foi uma tremenda experiência que eu nunca vou esquecer. Ainda que sempre me lembre de ter praticamente negligenciado metade do segundo ano de vida do meu filho e ter achado mais importante finalizar uma reunião do que obter mais informações sobre o meu pai que tinha acabado de ir pra UTI. Ainda assim, foi bom demais! São muitas coisas que eu nunca vou me esquecer, e até hoje me pego stalkeando a vida do Cris, do Nandão e do Gui pra ver como andam os "meus meninos" na empresa...
5- Aprender a falar igual gente. Essa, foi a mais importante de todas e devo, principalmente ao Preto (outro cara a quem devo tanta coisa que nem sei por onde começar). Antes de trabalhar lá, eu falava - e escrevia - "como advogado" e isso irritava tanto o Preto, que era comum ele dizer "Porra, Randas, fala igual gente"! E eu aprendi, ainda bem, pois ninguém suporta gente que fala igual advogado. Tanto isso é verdade, que o Tadeu, quando me apresentou no Rex, ressaltou isso como uma de minhas qualidades. Pode parecer besteira, mas conseguir mudar um comportamento arraigado exige muito mais do que a gente pensa... e eu sei é que valeu a pena!
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
5 Razões Pelas Quais... vale a pena fazer regime!
1- Tudo aquilo que todo mundo sabe. Sim, você conduziu sua vida a essa condição, esse peso, essa afronta à sociedade, então, cabe a você fazer algo a respeito. Senão, você vai morrer! Não daqui uns anos, de infarto fulminante, mas amanhã! Deixará o seu filho órfão, sua mulher viúva etc... E aí, você precisa fazer um regime, simplesmente para sobreviver. Ou emagrecer, se tornar mais saudável, TODO MUNDO diz que a única preocupação é com a saúde, zero aspecto estético, então vamos lá! O aspecto estético também conta, claro! Dá a mó vontade de ser aquele cara que entra num lugar e alguém quer dar pra ele! Só pelo que viu, sem essa de "tirar a diferença no braço", minha vida sempre foi essa coisa de Ayrton Senna na Lotus, chega! Ah, eu sou casado, você dirá, mas só por isso, acha que eu tenho vida fácil? Regimão, vamos lá! Tá com fome? Toma um copo d'água, come uma plaquinha de colágeno, dorme que passa...
2- As pessoas param de te encher o saco. Existe uma enorme, gritante, abissal diferença entre pessoas preocupadas com você, querendo o seu bem, daquelas que querem simplesmente te encher o saco! E você sabe quem eles são. Na minha família, em Goiânia, tenho os melhores exemplos, é gente que me vê e começa a falar que eu vou morrer. Fazer regime te afasta dessas malas? Numas... porque deveria existir uma espécie de pulseirinha tipo da do Lance Armstrong ou as Power Balance, que te identifca como "gordo fazendo alguma coisa a respeito", assim, os babacas pulavam a encheção de saco. Mas não tem as tais pulseirinhas, e aí, mesmo que você avise que tá fazendo regime + indo ao médico + indo TODOS OS DIAS à academia, eles vem contar caso de um fulano que morreu de infarto antes dos 40 e que está preocupadíssimo com você e só fala para o seu bem. Meu Cu! Mesmo assim, fazer regime te deixa melhor perante essas pessoas, vai por mim.
3- Exercita a memória. Quando você passa a comer de 3 em 3 horas já saca que isso tá mais pra posologia de remédio do que a maneira como você se relacionava com a comida, né? E aí, já sabe que nesses intervalos de 3 horas só vai comer algo que não dá o menor prazer. Tentei pensar em uma metáfora envolvendo sexo, tipo, é igual a trepar... não tem. Nada envolvendo sexo é tão ruim quanto isso. Mas o lado bom é que você começa a se LEMBRAR como é bom aquele chopp brahma black! Hagen-Daaz de morango com cheesecake ou doce de leite! Paella! Uma picanha inteira no espeto, com aquela sacrossanta gordurinha! Todos os bolos da minha tia! Sanduíche de pernil do Estadão! Pamonha frita do Serra Dourada! Pipoca de microondas! Dobradinha! Sim, eu detesto dobradinha, mas deve ser melhor do que essa merda que ando comendo... aliás, outro dia eu comprei umas papinhas de fruta sem adição de açúcar da Nestlé e tem uma de caju que é tão, mas tão ruim, que eu não tenho a menor dúvida que deve fazer muito bem pra saúde!
4- Você tá desculpado. Meu bisavô, quando fez 80 anos, dizia que a única vantagem de se atingir essa idade é que você pode peidar na frente dos outros que tá tudo bem, "ah, ele tá velhinho, coitado..." Quando você tá de regime, eventuais escrotidões e maior permanência do estado de mau humor já estão desculpadas e compreendidas. "ah, ele tá comendo de 3 em 3 horas..." Certeza que o Hitler concebeu algum dos seus planos malignos durante uma reeducação alimentar! Não que ele tenha sido desculpado por isso, mas você vai me desculpar por esse exemplo cretino, afinal de contas, tou de regime, comendo alface e rúcula todos os dias!
5- Quando você morrer, já sabe. Dependendo da corrente teológica que prevalecer acerca de "vida após a morte", existe uma chance de você ir pro Céu ou pro Inferno. No caso de você não ter sido um cara muito bacana, periga ir pro Inferno, é sempre uma possibilidade, por isso, se você já fez regime, sabe mais ou menos como é. Não pode comer doce nem nada que seja gostoso, não pode beber, os únicos livros são do Chalita e toca sertanejo universitário. Sexo tá liberado, mas saiba que você vai ter que trepar com esse tipo de gente que não bebe, come coisas saudáveis, lê livros do Chalita e ouve sertanejo universitário...