Outro dia me perguntaram qual foi o dia mais feliz da minha vida e eu não sabia ao certo responder. Nem se isso era bom ou ruim. Fiquei na dúvida se era legal por eu ter pensando em vários momentos, ou se nenhum deles foi tão intenso assim para marcar dessa forma.
No final, acabei achando legal, pois lembrei de pelo menos uns cinco dias diferentes, que eu fui feliz pácaralho, e não tive coragem de eleger só um. Talvez quando se tenha filhos, seja mais fácil determinar o clichê de que o nascimento é o dia mais feliz, mas como eu não tenho ainda, me dei o benefício da dúvida. Além disso, fiquei pensando "E se eu tiver mais de um filho, como faz?"
Não acredito nessa coisa de "fui feliz e não sabia". Eu sempre soube. A gente sempre sabe. É que cada "feliz" é diferente do outro. Muda de fase, muda o "estilão" da felicidade. E nem precisa isso de ser feliz o tempo todo. Isso é chato. É bom não ser feliz as vezes. Estou feliz hoje, mas sei que já fui mais, muito mais e também menos, muito menos. E não há pecado nisso.
Visitei um lugar hoje, onde eu fui top of the tops de tão feliz. Tipo, difícil de bater. Com as pessoas, com o trabalho, comigo mesma, com tudo. E eu sabia. Sabia que dificilmente eu seria tão feliz em outro lugar. Não que eu não seja feliz hoje. Eu sou. Mas como eu disse, é feliz diferente.
E saí de lá bem feliz, de saber o quanto eu fui feliz. E sabia.